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ANNA LETICIA SILVEIRA

 

Meu filho nasceu na 36ª semana de gestação, numa cesárea agendada, tudo sob controle, pois havíamos detectado que ele tinha Gastrosquise, um defeito no fechamento da parede abdominal do bebê nas primeiras semanas de gestação que acarretam na exposição de parte das alças do intestino do bebê. Como ele tinha esta condição, já sabíamos desde o início q ele faria uma cirurgia e ficaria na UTI até sua total recuperação – que não sabíamos quanto tempo poderia durar.

No dia seguinte ao parto, aconteceu a cirurgia do meu filho, deu tudo certo e começou o acompanhamento diário n UTI para ver a evolução da resposta do seu organismo. Com isso, o bebê precisa ser alimentado de forma intravenosa com soro e depois de um tempo de resposta, inicia-se a alimentação parenteral (um composto de vitaminas e sais minerais que o bebê precisa).

No resumo, Pedro ficou 20 dias na UTI e somente por volta do 14º-15º dia que fomos iniciar a administração de leite para ele. No começo, quando estava na incubadora, era via sonda ou copinho, e depois de algum tempo e também quando foi para o berço que começamos a tentar dar no peito. Este tempo todo eu vinha ordenhando as mamas para estimular a produção de leite. Porém eu não tinha muito bico formado (mamilo) e meu filho teve muita dificuldade em “agarrar” o bico. Foi aí que começou a história que me fez chegar à querida Eliane Penachim.

Logo nos primeiros momentos que vi que meu filho não conseguia agarrar meu bico e mantê-lo na boca, eu fui atrás de um bico de silicone que serve como uma extensão, um bico falso, fácil do bebê pegar. Foi a salvação! Pedro conseguia mamar muito bem com aquilo. Porém, vinha uma pressão muito forte de tentar fazê-lo mamar sem o bico. Tentei várias formas de aumentar o meu bico, chamei consultora de amamentação (que só me fez chorar), a  pediatra tentava outras maneiras, tentei de tudo, mas não acontecia dele mamar sem o tal bico de silicone.  

Foi quando fui na Eliane por indicação da pediatra, pois o problema poderia estar não somente no meu bico, mas também na força mandibular do meu bebê.

 

Iniciei o trabalho com a Eliane e fiquei encantada, apaixonada por ela. Uma pessoa extremamente sensível à dor da mãe de primeira viagem q eu era, fragilizada por tanta pressão e tanta crítica de profissionais e frustrada de tentar e não conseguir tirar o bico de silicone. Nessa época, Pedro estava com quase 2 meses. Eliane iniciava as sessões com os exercícios de sensibilização na região da boca do Pedro e ao final fazíamos o exercício da pega no meu peito sem o bico de silicone. Mas sempre com muita paciência, muito cuidado e muito amor.

Passadas algumas sessões, Pedro estava pegando meu peito sem o uso de nenhum auxílio, uma belezinha!!

 

Mas daí, com quase 3 meses de vida o Pedro deu sinais bem fortes de ALPV (Alergia à Proteína do Leite de Vaca) que se manifestava com sangue nas fezes. Iniciei uma dieta altamente restritiva para não contaminar o leite e depois de muitas tentativas, Pedro já com 4 para meses de vida, a opção que melhor se enquadrava naquele momento era a introdução alimentar.

Iniciamos direto com a papa salgada e obviamente não foi nada fácil fazê-lo comer. Até fisicamente era difícil, pois ele não estava super firme a ponto de sentar sozinho sem apoio.

Mais uma vez, voltei na Eliane que iniciou novamente um trabalho de sensibilização e estímulos de mordedura e de glutição. Bravamente ela me ajudou com o Pedro, investiu em equipamentos inovadores e de última geração para usarmos com ele, fazia todo o trabalho muscular no início da sessão e ao final dávamos o alimento para ele com técnicas de fortalecimento da língua e demais estruturas necessárias para a alimentação. Ela não só fazia tudo isso, mas ela me ensinava muito e me dava muito apoio de como proceder em casa, sozinha.

 

Ao longo do tempo, quando Pedro foi comendo naturalmente, quando começou a querer pegar na colher sozinho fomos espaçando as sessões até que encerramos o trabalho. Pedro cresceu, começou a comer super bem de tudo, mastigava bem a comida, e hoje come coisas que nem eu imaginava!

 

Pedro está com 2 anos e meio e, apesar da fase seletiva dos 2 anos, come muito bem, mastiga bastante, brinca com a comida e quer experimentar coisas novas.

 

Eliane é uma profissional e uma pessoa incrível, sensível, dedicada, apaixonada por sua profissão e por seus pacientes, doce, amável, séria, capacitada, estudiosa e todas as qualidades que existem no mundo! Me acolheu e me ajudou em 2 momentos muito tensos para mim, sempre me fez sentir capaz de conseguir superar as barreiras e nunca me deixou sentir que não daria certo. Sua positividade e sua sensibilidade são os pontos que mais me impressionam.

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